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Febre de Pokémon Go dá sinais de declínio, mas jogo mantém números surpreendentes

Aplicativo para celulares foi lançado em julho e chegou ao Brasil em agosto 

News|Do R7

Game Pokémon Go deu o que falar em 2016; novas atualizações podem manter o game relevante em 2017
Game Pokémon Go deu o que falar em 2016; novas atualizações podem manter o game relevante em 2017 Game Pokémon Go deu o que falar em 2016; novas atualizações podem manter o game relevante em 2017

Pokémon Go foi o jogo mais comentado do ano de 2016. O aplicativo para celulares foi lançado em julho e chegou ao Brasil em agosto e fez com que a febre de capturar monstros virtuais voltasse. Em questão de dias, o jogo foi capaz de fazer com que as pessoas comentassem tecnologias até então pouco faladas ou compreendidas: realidade aumentada, geolocalização e realidade virtual.

O game também foi rendeu uma valorização enorme para a Nintendo, dona da marca e também para a criadora do aplicativo, a Niantic. Mas, também levantou várias questões sobre vigilância, discriminação e também esteve envolvido em acidentes em todo o mundo.

Como surgiu o game?

A primeira ideia para um jogo parecido com Pokémon Go surgiu como uma piada de primeiro de abril realizada pelo Google, ao incluir os monstros que são capturados no game dentro da ferramenta Maps. A influência da empresa norte-americana de tecnologia no lançamento do game não parou aí. A Niantic, empresa desenvolvedora do game, pertence a um ex-funcionário do Google, John Hanke.

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Hanke é um dos responsáveis pela criação de diversas soluções famosas do Google, como: Earth, Maps e StreetView. Na Niantic, ele também é a mente idealizadora do game de geolocalização Ingress.

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Lançado em 2012, Ingress divide seus participantes em duas facções responsáveis por mapear pontos em suas cidades e fechar ou abrir portais. A mecânica seria depois aproveitada para Pokémon Go, dessa vez, com três times de treinadores dos famosos monstrinhos.

Em 2016, a franquia de jogos, filmes e séries Pokémon completou 20 anos de seu primeiro lançamento. De acordo com o portal de notícias Yahoo Japan, a franquia de jogos já vendeu mais de 200 milhões de unidades em todo o mundo, se tornando uma das cinco mais lucrativas de todos os tempos.

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No mercado de jogos para celular, Pokémon Go também conseguiu feitos incríveis. Em apenas uma semana de lançamento, o game havia valorizado em US$ 7,5 bilhões as ações da companhia japonesa Nintendo - dona da marca Pokémon. Em menos de cinco meses, o game alcançou a marca de 100 milhões de downloads nas lojas de aplicativos de Google e Apple. O jogo ainda desbancou Candy Crush, como o mais popular app para smartphones da história.

Como funciona?

O game usa uma tecnologia chamada realidade aumentada e combina a imagem captada pela câmera do celular com uma imagem virtual de um Pokémon. O objetivo do jogo é que os usuários se aventurem pela cidade capturando esses monstrinhos, que evoluem e se tornam mais fortes com o passar do tempo. O jogo mapeia a cidade e distribuí Pokémon, ginásios e PokeStops.

Nos ginásios, os treinadores podem batalhar para ganhar mais experiência e pontos para o time que escolherem. Já os PokeStops são pontos de parada nos quais os jogadores podem obter itens para melhorar seu desempenho. À medida que o jogador anda pela cidade, o jogador é notificado do que há ao seu redor no mundo do jogo. Para realizar esse tipo de notificação, o jogo combina dados de seu servidor, com o sinal de GPS e internet do smartphone do jogador.

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O game ainda oferece pacotes de itens que podem ser comprados com dinheiro real, o que dá aos jogadores mais vantagens na evolução de seus monstros ou até mesmo facilidades nas batalhas.

Vigilância e discriminação

Com um grande número de jogadores em seus primeiros dias, Pokémon Go tornou-se um dos termos mais mencionados em redes sociais e sites de buscas no mês de julho. Como efeitos positivos, o jogo foi responsável por diversos casos de sucesso de comerciantes que tinham alguma proximidade com os pontos de interesse do jogo. Há ainda notícias que creditam ao jogo a possibilidade de interação entre pessoas portadoras de necessidades especiais, dentre outros casos semelhantes.

Dicas para jogar Pokémon Go com segurança

Por outro lado, o game também foi mencionado em uma série de incidentes, como acidentes de trânsito, invasão de propriedade privada, assaltos e até mortes. Além dos problemas relacionados ao que se pode chamar de "uso incorreto" do jogo, surgem preocupações sobre as políticas de Pokémon Go, como a grande quantidade de dados que é captada pelo aplicativo e a discriminação de áreas da cidade em detrimento de outras. Uma teoria de que o game seria usado para captar dados dos jogadores de todo o mundo para o governo dos EUA ganhou espaço após o lançamento.

Algumas críticas sugerem que áreas das cidades foram marginalizadas pelo jogo, com quantidades menores de PokeStops e ginásios e de monstros disponíveis para captura. Há ainda relatos de cidades pequenas com pouquíssimos pontos de interesse no jogo.

Confira um dos casos de "vítimas" do game:

A influência do jogo fez com que se reunissem grandes aglomerações de pessoas em locais como o Central Park, em Nova York e na Avenida Paulista, em São Paulo, dentre vários outros locais ao redor do globo. De forma que o game foi capaz, em escala geosocial, de afetar a ocupação de diversos espaços públicos.

Lançado em mais de 100 países, o jogo atingiu um enorme número de jogadores de forma assustadoramente rápida. Da mesma forma, deve ser rápida a queda de interesse pelo aplicativo, que já se mostra em declínio, de acordo com dados das empresas Sensor Tower, SurveyMonkey e Apptopia. Os serviços apontam um declínio em números relativos a usuários, downloads, engajamento e tempo gasto com o app. No entanto, o jogo ainda conta com uma quantidade de usuários ativos diários bastante relevante, só nos EUA são mais de 20 milhões.

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