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Mauro Cid presta depoimento à PF nesta quinta (18) sobre adulteração em cartões de vacina

O R7 verificou que o depoimento será às 14h30, e o tenente-coronel será transportado pela Polícia do Exército

Noinsta|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Tenente-coronel Mauro Cid e Jair Bolsonaro (PL)
Tenente-coronel Mauro Cid e Jair Bolsonaro (PL)

O ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, deve ser ouvido pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (18), no âmbito de uma investigação sobre falsificação de dados vacinais e inserção dessas informações nos sistemas do Ministério da Saúde. O R7 verificou que o depoimento será às 14h30, e o tenente-coronel será transportado pela Polícia do Exército.

Em 3 de maio, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou a Polícia Federal prender Cid, além de realizar busca e apreensão na casa de Bolsonaro. 

A suspeita é de que os registros de vacinação de Bolsonaro, Cid e da filha mais nova do ex-presidente, Laura Bolsonaro, tenham sido forjados. Eles teriam inserido informações falsas no sistema do Ministério da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 para conseguir o certificado de vacinação e viajar para os Estados Unidos.

Jair Bolsonaro (PL) afirmou à Polícia Federal, durante depoimento na tarde de terça-feira (16), não saber nenhuma informação acerca de suposto esquema que fraudou dados de vacinação contra a Covid-19.


No depoimento, ao qual o R7 e a Record TV tiveram acesso, Bolsonaro admitiu conhecer Ailton Barros Gonçalves, preso desde 3 de maio por suspeita de envolvimento no esquema. Ele estava acompanhado dos advogados e do secretário de Comunicação Social de sua gestão, Fábio Wajngarten, que também atua na defesa.

À PF, Bolsonaro afirmou que "se Mauro Cid arquitetou [esquema fraudulento de cartões de vacinação] foi à revelia, sem qualquer conhecimento ou orientação" do ex-presidente. Ele disse, entretanto, que acredita na inocência do ex-ajudante de ordens.

Áudios de golpe

A Polícia Federal encontrou diálogos entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro que mostram a articulação de uma tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder e para prender o ministro Alexandre de Moraes. Foram analisados áudios e prints que estavam nos arquivos do celular do major reformado do Exército Ailton Gonçalves Barros, do coronel Elcio Franco e de um militar ainda não identificado durante uma investigação que envolveu Mauro Cid.

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