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Tiroteio em Suzano

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Massacre de Suzano chocou o Brasil e mudou rotina na cidade. Relembre

13 de março marcou aquele que foi provavelmente o crime mais impactante do país no ano. Instituição teve mudanças pontuais e hoje recebe reforma

Retrospectiva 2019|Do R7

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O dia 13 de março marcou aquele que foi provavelmente o crime mais chocante do Brasil em 2019. Naquela manhã, dois jovens entraram na E. E. Raul Brasil, em Suzano, na Grande de São Paulo, mataram sete pessoas e, na sequência, tiraram a própria vida na escola de onde eram ex-alunos. Minutos antes do brutal massacre, já haviam matado o tio de um dos atiradores. O crime, que deixou dez mortos, 11 feridos e ficou conhecido como Massacre de Suzano, abalou todo o Brasil e deu início a discussões sobre segurança, educação, acompanhamento psicológico a alunos em instituições de ensino em todo o país. A cobertura da mídia também deu origem a novas reflexões Veja mais: como foi o ataque que matou estudantes e funcionários de escola em Suzano
Os autores do crime tinham 17 e 25 anos, e, sem dificuldades, entraram na escola onde haviam estudado com armas brancas, como machados e arco e flechas, e de fogo. A primeira vítima no local foi Marilena Umezu, coordenadora e professora de filosofia. ‘A favor do porte de livros’, Umezu mantinha ótima relação com alunos e professores. Além dela, uma inspetora e cinco alunos – estes entre 15 e 17 anos de idade – foram mortos na E. E. Raul Brasil. Após os assassinatos, cientes da presença da Polícia Militar e de forma planejada, os dois tiraram as próprias vidas Veja mais: padrão de atiradores envolve crise de masculinidade e fetiche por armas, dizem especialistas
Choro, incertezas, desespero, homenagens... as horas posteriores ao massacre em Suzano foram um misto de sensações antes e depois da confirmação dos nomes dos mortos e dos feridos no ataque à E. E. Raul Brasil. Já entre o fim da tarde e à noite, vizinhos, estudantes e amigos das vítimas se juntaram a líderes religiosos no local do crime para prestarem suas homenagens. “Independente de religião, estamos todos prestando homenagens às famílias e lamentando o que aconteceu, porque todos que morreram eram amigos da comunidade”, afirmou um dos presentes ao local Veja mais: noite se inicia com cerimônia religiosa em frente à escola
Na manhã do dia seguinte, centenas de pessoas compareceram à Arena Suzano, local próximo à escola, ao velório coletivo de seis das dez vítimas do massacre. Desolados, familiares, amigos e professores dos mortos prestaram novas homenagens e lamentaram os acontecimentos do 13 de março. Presente no velório, uma mulher que preferiu não se identificar conhecia os dois autores dos crimes e algumas das vítimas. Consternada ao falar do mais jovem da dupla, ela se mostrou assustada sobre como "um garoto tão calmo, tranquilo, comportado poderia ter feito isso. Na noite anterior, ele estava jogando truco com alguns amigos. Não dá pra entender” Veja mais: centenas se reúnem para velório de vítimas de atiradores em Suzano
A facilidade encontrada pelos dois jovens para entrar na escola e as motivações do crime deram início a profundas discussões sobre educação, segurança pública e atendimento psicológico nas escolas. Na escola, por exemplo, câmeras foram instaladas, a ronda escolar da Polícia Militar foi reforçada e seguranças passaram a fazer turnos nos horários de entrada e saída das aulas. Além disso, Suzano recebeu mais de 40 psicólogos para atender às demandas emergenciais e outras já existentes nas instituições da cidade Veja mais! Tragédia em Suzano: os cuidados para impedir que traumas afetem a saúde mental
Outro ponto de discussão após o crime em Suzano foi a cobertura da imprensa. Como em casos anteriores em escolas dos Estados Unidos e até do Brasil, especialistas avaliaram que o destaque na mídia – com nomes dos criminosos e fotos divulgadas – é uma forma de recompensa aos autores, que, como no caso dos jovens susanenses, acreditam entrar para a história como heróis Veja também: destaque na mídia é 'recompensa' para atiradores, diz pesquisadora americana
No dia 18 (segunda-feira), semana seguinte ao ataque, a escola abriu as portas para que os estudantes pudessem buscar seus pertences no local. Os jovens foram recebidos com café da manhã, rosas e mensagens de apoio. No dia seguinte, a instituição foi oficialmente reaberta sem aulas, mas com atividades de acolhimento, atendimentos especializados, atividades esportivas, artísticas e rodas de conversa Veja mais: após massacre, Escola Raul Brasil é reaberta pela 1ª vez aos estudantes
Entre as medidas de segurança adotadas após o crime na Escola Estadual Raul Brasil, a gestão João Doria (PSDB) criou uma linha direta de telefone entre as unidades de ensino de todo o estado de São Paulo e a Central de Operações da PM, com objetivo de priorizar as demandas e agilizar o atendimento às instituições Veja mais: especialista em segurança analisa ataque em escola de Suzano (SP)
Para aquela semana, a instituição passou por uma pequena reforma para amenizar o trauma que alunos e funcionários tiveram de enfrentar no dia 13 de março. Paredes de dentro das salas de aula e fora da escola foram pintadas em novas cores Veja mais: escola Raul Brasil, em Suzano, passa por reformas para receber alunos
Além dos dois autores do massacre na escola da Grande São Paulo, outras pessoas foram acusadas pelo crime. No dia 27 de maio, o inquérito que investigava o ataque à Raul Brasil foi concluído. A partir dele, quatro homens foram presos por comercializarem armas e munições utilizadas no crime. Além deles, um menor foi apreendido por participação intelectual na ação dos dois atiradores Veja mais: 'Raul Brasil tem história e precisa superar trauma', diz secretário
Após negociação com os familiares das vítimas, o Governo do Estado pagou, em junho, a indenização das famílias das sete vítimas que morreram dentro da escola e também dos feridos. Segundo a Defensoria Pública de São Paulo, foram, ao todo, 45 indenizações pagas a 18 famílias. Os valores e termos do acordo são sigilosos e não foram divulgados a pedido das famílias. No total, 235 pessoas foram atendidas em função da tragédia Veja mais: Estado paga indenização para 7 das 10 vítimas de massacre em Suzano
Apesar das medidas de segurança prometidas nas instituições do estado, nem todas as escolas tiveram o reforço para evitar novos acontecimentos. Em agosto, Kaique Dalapola, repórter do R7, frequentou aulas de uma turma da Escola Estadual Levi Carneiro, na zona sul de São Paulo, por uma semana. Ele relatou como foram as noites de aula e ainda sobre a facilidade encontrada para entrar no local ao longo de cinco dias. Após a publicação da reportagem, Haroldo Corrêa Rocha, secretário-geral de Educação do Estado, afirmou que adotaria "uma série de procedimentos para que os pais tenham tranquilidade no momento em que os filhos estão na escola" Veja mais: repórter do R7 frequenta semana de aulas em escola pública no extremo sul de São Paulo sem estar matriculado 
Seis meses após o massacre, a rotina na escola era diferente do que foi antes do ataque. Com certa apreensão dos vizinhos e acompanhamentos de pais e da Polícia Militar, a movimentação na Rua Otávio Miguel da Silva e a rotina dos estudantes era diferente: antes do ataque em 13 de março, a rua da escola tinha mais movimento de estudantes e transeuntes em horários de aula. Depois, como relatam vizinhos, as ruas ficam desertas por boa parte do tempo Das feridas, união: alunos de Suzano se juntam para superar traumas
O crime, que deixou dez mortos, 11 feridos e ficou conhecido como Massacre de Suzano, abalou todo o Brasil e deu início a discussões sobre segurança, educação, acompanhamento psicológico a alunos em instituições de ensino em todo o país. A cobertura da mídia também deu origem a novas reflexões
Dois jovens entraram na escola estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, e mataram sete pessoas e, na sequência, tiraram a própria vida na escola de onde eram ex-alunos no dia 13 de março. Minutos antes do brutal massacre, já haviam matado o tio de um dos atiradores
Desde outubro, com o início da reforma no local, os alunos estão estudando temporariamente em na Faculdade Piaget, muito próxima à sede da E. E. Raul Brasil. A previsão é de que as obras estejam finalizadas em março de 2020, e a expectativa dos jovens é a de encontrar um ambiente renovado, que não lhes remetam aos traumas causado no dia 13 de março

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O dia 13 de março marcou aquele que foi provavelmente o crime mais chocante do Brasil em 2019. Naquela manhã, dois jovens entraram na E. E. Raul Brasil, em Suzano, na Grande de São Paulo, mataram sete pessoas e, na sequência, tiraram a própria vida na escola de onde eram ex-alunos. Minutos antes do brutal massacre, já haviam matado o tio de um dos atiradores. O crime, que deixou dez mortos, 11 feridos e ficou conhecido como Massacre de Suzano, abalou todo o Brasil e deu início a discussões sobre segurança, educação, acompanhamento psicológico a alunos em instituições de ensino em todo o país. A cobertura da mídia também deu origem a novas reflexões Veja mais: como foi o ataque que matou estudantes e funcionários de escola em Suzano
Os autores do crime tinham 17 e 25 anos, e, sem dificuldades, entraram na escola onde haviam estudado com armas brancas, como machados e arco e flechas, e de fogo. A primeira vítima no local foi Marilena Umezu, coordenadora e professora de filosofia. ‘A favor do porte de livros’, Umezu mantinha ótima relação com alunos e professores. Além dela, uma inspetora e cinco alunos – estes entre 15 e 17 anos de idade – foram mortos na E. E. Raul Brasil. Após os assassinatos, cientes da presença da Polícia Militar e de forma planejada, os dois tiraram as próprias vidas Veja mais: padrão de atiradores envolve crise de masculinidade e fetiche por armas, dizem especialistas
Choro, incertezas, desespero, homenagens... as horas posteriores ao massacre em Suzano foram um misto de sensações antes e depois da confirmação dos nomes dos mortos e dos feridos no ataque à E. E. Raul Brasil. Já entre o fim da tarde e à noite, vizinhos, estudantes e amigos das vítimas se juntaram a líderes religiosos no local do crime para prestarem suas homenagens. “Independente de religião, estamos todos prestando homenagens às famílias e lamentando o que aconteceu, porque todos que morreram eram amigos da comunidade”, afirmou um dos presentes ao local Veja mais: noite se inicia com cerimônia religiosa em frente à escola
Na manhã do dia seguinte, centenas de pessoas compareceram à Arena Suzano, local próximo à escola, ao velório coletivo de seis das dez vítimas do massacre. Desolados, familiares, amigos e professores dos mortos prestaram novas homenagens e lamentaram os acontecimentos do 13 de março. Presente no velório, uma mulher que preferiu não se identificar conhecia os dois autores dos crimes e algumas das vítimas. Consternada ao falar do mais jovem da dupla, ela se mostrou assustada sobre como "um garoto tão calmo, tranquilo, comportado poderia ter feito isso. Na noite anterior, ele estava jogando truco com alguns amigos. Não dá pra entender” Veja mais: centenas se reúnem para velório de vítimas de atiradores em Suzano
A facilidade encontrada pelos dois jovens para entrar na escola e as motivações do crime deram início a profundas discussões sobre educação, segurança pública e atendimento psicológico nas escolas. Na escola, por exemplo, câmeras foram instaladas, a ronda escolar da Polícia Militar foi reforçada e seguranças passaram a fazer turnos nos horários de entrada e saída das aulas. Além disso, Suzano recebeu mais de 40 psicólogos para atender às demandas emergenciais e outras já existentes nas instituições da cidade Veja mais! Tragédia em Suzano: os cuidados para impedir que traumas afetem a saúde mental
Outro ponto de discussão após o crime em Suzano foi a cobertura da imprensa. Como em casos anteriores em escolas dos Estados Unidos e até do Brasil, especialistas avaliaram que o destaque na mídia – com nomes dos criminosos e fotos divulgadas – é uma forma de recompensa aos autores, que, como no caso dos jovens susanenses, acreditam entrar para a história como heróis Veja também: destaque na mídia é 'recompensa' para atiradores, diz pesquisadora americana
No dia 18 (segunda-feira), semana seguinte ao ataque, a escola abriu as portas para que os estudantes pudessem buscar seus pertences no local. Os jovens foram recebidos com café da manhã, rosas e mensagens de apoio. No dia seguinte, a instituição foi oficialmente reaberta sem aulas, mas com atividades de acolhimento, atendimentos especializados, atividades esportivas, artísticas e rodas de conversa Veja mais: após massacre, Escola Raul Brasil é reaberta pela 1ª vez aos estudantes
Entre as medidas de segurança adotadas após o crime na Escola Estadual Raul Brasil, a gestão João Doria (PSDB) criou uma linha direta de telefone entre as unidades de ensino de todo o estado de São Paulo e a Central de Operações da PM, com objetivo de priorizar as demandas e agilizar o atendimento às instituições Veja mais: especialista em segurança analisa ataque em escola de Suzano (SP)
Para aquela semana, a instituição passou por uma pequena reforma para amenizar o trauma que alunos e funcionários tiveram de enfrentar no dia 13 de março. Paredes de dentro das salas de aula e fora da escola foram pintadas em novas cores Veja mais: escola Raul Brasil, em Suzano, passa por reformas para receber alunos
Além dos dois autores do massacre na escola da Grande São Paulo, outras pessoas foram acusadas pelo crime. No dia 27 de maio, o inquérito que investigava o ataque à Raul Brasil foi concluído. A partir dele, quatro homens foram presos por comercializarem armas e munições utilizadas no crime. Além deles, um menor foi apreendido por participação intelectual na ação dos dois atiradores Veja mais: 'Raul Brasil tem história e precisa superar trauma', diz secretário
Após negociação com os familiares das vítimas, o Governo do Estado pagou, em junho, a indenização das famílias das sete vítimas que morreram dentro da escola e também dos feridos. Segundo a Defensoria Pública de São Paulo, foram, ao todo, 45 indenizações pagas a 18 famílias. Os valores e termos do acordo são sigilosos e não foram divulgados a pedido das famílias. No total, 235 pessoas foram atendidas em função da tragédia Veja mais: Estado paga indenização para 7 das 10 vítimas de massacre em Suzano
Apesar das medidas de segurança prometidas nas instituições do estado, nem todas as escolas tiveram o reforço para evitar novos acontecimentos. Em agosto, Kaique Dalapola, repórter do R7, frequentou aulas de uma turma da Escola Estadual Levi Carneiro, na zona sul de São Paulo, por uma semana. Ele relatou como foram as noites de aula e ainda sobre a facilidade encontrada para entrar no local ao longo de cinco dias. Após a publicação da reportagem, Haroldo Corrêa Rocha, secretário-geral de Educação do Estado, afirmou que adotaria "uma série de procedimentos para que os pais tenham tranquilidade no momento em que os filhos estão na escola" Veja mais: repórter do R7 frequenta semana de aulas em escola pública no extremo sul de São Paulo sem estar matriculado 
Seis meses após o massacre, a rotina na escola era diferente do que foi antes do ataque. Com certa apreensão dos vizinhos e acompanhamentos de pais e da Polícia Militar, a movimentação na Rua Otávio Miguel da Silva e a rotina dos estudantes era diferente: antes do ataque em 13 de março, a rua da escola tinha mais movimento de estudantes e transeuntes em horários de aula. Depois, como relatam vizinhos, as ruas ficam desertas por boa parte do tempo Das feridas, união: alunos de Suzano se juntam para superar traumas
O crime, que deixou dez mortos, 11 feridos e ficou conhecido como Massacre de Suzano, abalou todo o Brasil e deu início a discussões sobre segurança, educação, acompanhamento psicológico a alunos em instituições de ensino em todo o país. A cobertura da mídia também deu origem a novas reflexões
Dois jovens entraram na escola estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, e mataram sete pessoas e, na sequência, tiraram a própria vida na escola de onde eram ex-alunos no dia 13 de março. Minutos antes do brutal massacre, já haviam matado o tio de um dos atiradores
Desde outubro, com o início da reforma no local, os alunos estão estudando temporariamente em na Faculdade Piaget, muito próxima à sede da E. E. Raul Brasil. A previsão é de que as obras estejam finalizadas em março de 2020, e a expectativa dos jovens é a de encontrar um ambiente renovado, que não lhes remetam aos traumas causado no dia 13 de março

O dia 13 de março marcou aquele que foi provavelmente o crime mais chocante do Brasil em 2019. Naquela manhã, dois jovens entraram na E. E. Raul Brasil, em Suzano, na Grande de São Paulo, mataram sete pessoas e, na sequência, tiraram a própria vida na escola de onde eram ex-alunos. Minutos antes do brutal massacre, já haviam matado o tio de um dos atiradores. O crime, que deixou dez mortos, 11 feridos e ficou conhecido como Massacre de Suzano, abalou todo o Brasil e deu início a discussões sobre segurança, educação, acompanhamento psicológico a alunos em instituições de ensino em todo o país. A cobertura da mídia também deu origem a novas reflexões Veja mais: como foi o ataque que matou estudantes e funcionários de escola em Suzano

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