Número de famílias vivendo em extrema pobreza aumenta em 130 mil em São Paulo
São quase 800 mil famílias em situação de miséria na capital; dados foram divulgados pela Smads nesta terça-feira (25)
Noinsta|Laura Lourenço e Fabiana Gennarini, da Agência Record

O número de famílias que vivem em situação de extrema pobreza na capital paulista cresceu em mais de 130 mil, entre março de 2022 e março de 2023. Os dados foram divulgados pela Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) nesta terça-feira (25).
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Dados do Cadastro Único mostram que, em março deste ano, 792.726 famílias estavam em situação de extrema pobreza, segundo a Smads. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, foram registradas 655.880 famílias nessas condições. Ou seja, houve aumento de 136.846 famílias em extrema pobreza em São Paulo.
Também de acordo com a Smads, "são consideradas famílias em extrema pobreza aquelas com renda per capita mensal de até R$ 109". A comparação entre os meses de janeiro, fevereiro e março de 2022 com o mesmo período deste ano mostra também que a quantidade de famílias aumentou 20,8%.
Ainda em 2022, em julho eram 690.933 famílias em extrema pobreza na cidade. Em agosto, 704.073; em setembro, 721.147; em outubro, 741.037; em novembro, 748.567; e, em dezembro, 760.386.
Em nota, a Smads informou que está desenvolvendo ações de garantia à segurança alimentar e combate à pobreza. Segundo a secretaria, o Programa Cidade Solidária distribuiu 2,5 milhões de cestas básicas em 2020, 3,3 milhões em 2021, 1,5 milhão em 2022 e 437.861 até abril de 2023.
Comerciantes do centro de SP lutam para manter as portas abertas
Os comerciantes do centro de São Paulo batalham diariamente para manter as portas das lojas abertas. Alguns deles, como Cintia Martins, de 29 anos, assumiram os negócios da família. Questionada pelo R7 sobre o motivo de manter a mercearia em funcioname...
Os comerciantes do centro de São Paulo batalham diariamente para manter as portas das lojas abertas. Alguns deles, como Cintia Martins, de 29 anos, assumiram os negócios da família. Questionada pelo R7 sobre o motivo de manter a mercearia em funcionamento, ela pensa por alguns segundos e responde: "Boa pergunta"