Finlândia é eleito o país mais feliz do mundo pelo sexto ano seguido; Brasil está lá embaixo
Israel surpreendeu ao subir cinco posições; a Ucrânia, em guerra, está melhor do que o esperado
Noinsta|Do R7, com AFP
A Finlândia foi eleita nesta segunda-feira (20) o país mais feliz do mundo pelo sexto ano consecutivo, de acordo com um relatório elaborado pela ONU, que também destacou o aumento da fraternidade na Ucrânia.
O Relatório Mundial da Felicidade, publicado pela primeira vez em 2012, considera as avaliações das próprias pessoas sobre sua situação, bem-estar econômico e indicadores sociais. A lista ainda destacou uma mudança na situação da Ucrânia.
"O bem-estar na Ucrânia caiu menos do que em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, e isso se deve em parte ao aumento extraordinário do sentimento de fraternidade", disse Jan-Emmanuel De Neve, um dos editores do relatório, em comunicado.
Apesar da "magnitude do sofrimento e dos danos na Ucrânia" após a invasão pela Rússia em 2022, existe um "sentimento muito mais forte de que há um propósito comum: existe bondade e confiança na liderança ucraniana", em comparação ao ano de 2014, acrescentou.
A Ucrânia subiu de posição, de 98º para o 92º lugar, em relação à lista anterior, que foi divulgada antes do início da ofensiva russa.
Além da Finlândia (com 7,8 pontos), países do norte da Europa completaram o pódio dos mais felizes do mundo: a Dinamarca ficou em segundo lugar, com 7,58 pontos, e, em terceiro, vem a Islândia, com 7,53 pontos.
A surpresa da lista foi Israel, que subiu cinco posições e se estabeleceu em quarto lugar, com 7,47 pontos.
O Brasil ocupa a 49ª posição na lista da ONU, imediatamente atrás de países como Cazaquistão (44º), Sérvia (45º), Chipre (46º), Japão (47º) e Croácia (48º). Por outro lado, estamos à frente de El Salvador (50º), Hungria (51º) e Argentina (52º).
Em contrapartida, o Afeganistão continuou no último lugar do ranking, posição que ocupa desde 2020, com o agravamento da crise humanitária desde que o Talibã retornou ao poder, em 2021, após a retirada das tropas lideradas pelos Estados Unidos.