Entenda a diferença entre pernilongo e mosquito da dengue
Além de serem de famílias distintas, insetos têm cores, hábitos de voo, tamanho e picada diferentes
Noinsta|Da Agência Brasil

A dengue é uma realidade no Brasil, há décadas. Já sabemos quais são os sintomas da doença e como combater a reprodução do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, mas muitas pessoas ainda confundem o pernilongo comum com o transmissor da dengue. As diferenças são muitas e fáceis de identificar.
Para começar, o mosquito da dengue e o pernilongo são mosquitos de famílias diferentes. Enquanto o primeiro é o Aedes aegypti, o pernilongo é o Culex quinquefasciatus. É possível identificá-los tanto durante o voo, “em ação”, quanto em repouso.
As cores são diferentes. O pernilongo tem uma coloração uniforme marrom, e o Aedes aegypti tem o corpo preto com listras brancas. O tamanho também: o primeiro mede de 3 a 4 milímetros, enquanto o segundo tem de 5 a 7 milímetros.
As características e o hábito do voo de ambos também são diferentes. Enquanto o pernilongo tem um voo mais lento e ruidoso (gerando um zumbido), o Aedes aegypti é mais veloz e silencioso e costuma atacar das 9h às 13h. Os pernilongos, por sua vez, agem à noite, a partir das 18h.
Outra diferença está na picada. A picada do pernilongo deixa um pequeno calombo avermelhado, e essa marca provoca coceira. Já a do mosquito da dengue não deixa marca e não provoca coceira. Vale lembrar ainda que o Aedes aegypti também é o transmissor da febre chikungunya, da febre amarela e do zika vírus.
Ambos põem ovos em água parada, mas o mosquito da dengue prefere água limpa e deposita os ovos em vários locais, individualmente. Já o pernilongo põe seus ovos juntos, em forma de jangada, em água suja, poluída.
Dezembro Laranja: conheça mitos e verdades sobre o câncer de pele
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O mês de dezembro é marcado pela prevenção ao câncer mais incidente no Brasil, o de pele. O tipo mais frequente no país é o carcinoma basocelular, considerado pouco agressivo, seguido do carcinoma espinocelular (não tão agressivo, mas que pode evoluir para metástase) e do melanoma — origina-se nas pintas e é o mais perigoso. Para ter um tratamento curativo e mais simples em qualquer um dos casos, o indivíduo deve estar atento aos primeiros sinais da doença. No caso dos carcinomas basocelular e espinocelular, há lesões avermelhadas e elevadas que parecem verrugas e espinhas, mas não coçam nem doem. O melanoma, por sua vez, deixa a pinta com formato irregular e com múltiplas cores, e pode coçar, machucar e sangrar. Estar atento a esses sinais é essencial, mas as pessoas também devem conhecer o que é mito ou verdade sobre a doença