Morador relembra 2017 na Rocinha: "Como se estivesse numa guerra"
Racha entre traficante Nem e Rogério 157 motivou conflitos na comunidade
Retrospectiva 2017|Do R7
Um mês de confrontos diários e mais de uma dezena de mortos. Em setembro de 2017, a Rocinha, na zona sul do Rio, foi palco de uma guerra sangrenta entre traficantes motivada pela disputa de território. O racha entre os ex-aliados, Antônio Francisco Bon...
Um mês de confrontos diários e mais de uma dezena de mortos. Em setembro de 2017, a Rocinha, na zona sul do Rio, foi palco de uma guerra sangrenta entre traficantes motivada pela disputa de território. O racha entre os ex-aliados, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, e Rogério Avelino da Silva, conhecido como Rogério 157, levou o terror a cerca de 70 mil moradores da comunidade. Apontado como um dos principais responsáveis pelos conflitos, Rogério 157 foi capturado após uma caçada das Forças de Segurança que durou cerca de três meses. Relembre os fatos a seguir
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![O mesmo morador da Rocinha ouvido pelo R7 disse que ainda convive com o medo, apesar da presença da polícia na comunidade. "Ainda estamos retomando a rotina porque precisamos trabalhar, estudar, viver. Ainda existe muito medo, pois sabemos que a história não acabou. Os dias que tivemos as Forças Armadas aqui dentro foram os que deram mais tranquilidade para ir e vir. Estamos nos adaptando à rotina e aos tiroteios sem hora nem lugar para acontecer. Mas, se os policiais saírem [da comunidade], será um inferno. A presença deles ainda dá uma certa ordem e segurança"](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/Y45G42CEHJJOHDXBYI772RNJG4.jpg?auth=dc4c155478d75fc60b66829c4e8e449ac470e7156aed46acf23abf6333b7237b&width=800&height=533)

