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Mauro Cid presta novo depoimento à Polícia Federal

Tenente-coronel compareceu à corporação para assinar a degravação do depoimento prestado em 11 de março

Tudo do R7|Gabriela CoelhoOpens in new window


Cid prestou novo depoimento nesta terça-feira ((LULA MARQUES/AGÊNCIA BRASIL - 11.7.2023)

O tenente-coronel Mauro Cid prestou novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (9). Ele compareceu à corporação para assinar a degravação do depoimento prestado em 11 de março. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) já foi interrogado pelos policiais federais oito vezes e chegou a fechar um acordo de delação premiada. Ele prestou esclarecimentos em diversos inquéritos, como o da suposta falsificação de cartões de vacina e o do caso da suposta venda ilegal de joias presidenciais.

Em setembro do ano passado, Cid saiu da prisão após fechar acordo de delação premiada com a PF. O depoimento dele serviu de base para a operação Tempus Veritatis, deflagrada em fevereiro deste ano. Nas últimas semanas, as investigações trouxeram novos detalhes que precisam ser abordados pelo delator, caso ele queira manter o acordo que o permitiu ficar em liberdade.

Em 22 de março, o tenente-coronel voltou a ser preso após prestar depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre um áudio no qual fez ataques à Polícia Federal e ao ministro Alexandre de Moraes. Além disso, a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do militar. Na gravação, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro afirma que o Alexandre de Moraes e a PF já decidiram condenar o ex-presidente e aliados, e agora buscam apenas confirmar narrativas. Ele diz ter sido coagido pelos policiais durante a delação. “Todas as vezes eles falavam: ‘Ó, mas a sua colaboração... Ó, a sua colaboração está muito boa’. Ele [o delegado], até falou: ‘Vacina, por exemplo, você vai ser indiciado por nove negócios de vacina, nove tentativas de falsificação de vacina. Vai ser indiciado por associação criminosa e mais um termo lá’. Ele falou assim: ‘Só essa brincadeira são 30 anos para você’.”

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O STF justificou o novo mandado de prisão por descumprimento das medidas cautelares e obstrução à Justiça. A defesa do tenente-coronel divulgou uma nota em 21de março negando que o militar questione as investigações da Polícia Federal sobre ele. O comunicado diz que Cid passa por um momento de angústia pessoal devido às apurações da corporação.


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