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Doc Investigação traz depoimentos inéditos de médicos condenados na máfia dos transplantes nesta segunda-feira (15)

Profissionais responderam pela retirada ilegal de órgãos de um menino de 10 anos

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Doc Investigação fala com Paulinho Pavesi, que refaz o passo a passo do caso de seu filho
Doc Investigação fala com Paulinho Pavesi, que refaz o passo a passo do caso de seu filho Doc Investigação fala com Paulinho Pavesi, que refaz o passo a passo do caso de seu filho (Divulgação/RECORD)

O novo episódio do Doc Investigação, que vai ao ar nesta segunda-feira (15), refaz o passo a passo do caso Paulinho Pavesi. O menino caiu de uma altura de dez metros enquanto brincava na piscina do prédio em que morava, em Poços de Caldas (MG). Foi levado consciente a um pronto-socorro muito próximo de sua casa. A partir daí, começava um duelo de versões sobre o que realmente teria acontecido com o garoto.

“Eles mataram o Paulinho. Tiraram os órgãos dele vivo. Eles destruíram a vida, não só do Paulinho, mas também da minha família”. As palavras duras são de um homem que há 24 anos espera uma resposta para um pedido de justiça. Desde o ano 2000, Paulo Pavesi tenta provar que médicos retiraram os órgãos do filho para transplantes enquanto o menino ainda estava vivo.

A equipe da série Doc Investigação foi até a Itália para conversar com ele. “A ganância fez dar errado e acho que eles tiveram um pouco de azar também. Eu bati o olho naquela situação e vi que alguma coisa não estava muito ok,” afirma o pai, que se mudou do Brasil ao se sentir ameaçado depois de ter denunciado o crime.

Os médicos que cuidaram de Paulinho dizem que ele já estava com morte encefálica quando os órgãos foram retirados para doação. De acordo com o Ministério Público, os exames que comprovariam esse quadro foram forjados pela equipe. “Era como se eles quisessem realmente que aquilo acontecesse, ou seja, a morte encefálica para remoção dos órgãos do paciente”, acusa o promotor do caso Renato Teixeira.

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Seis médicos foram condenados em julgamento, mas recorreram da decisão. O único que permanece preso é o nefrologista Álvaro Ianhez. Ele responde por homicídio qualificado e por ter montado uma lista clandestina de receptores de órgãos no sul de Minas Gerais, paralela à do SUS. “Não há nenhuma comprovação de qualquer tipo de enriquecimento ilícito. Todos os pagamentos foram feitos através do SUS, o que põe em termo essa fantasiosa história de que haveria uma máfia de transplante. O doutor Álvaro, mesmo antes dele ter sido injustamente condenado pelo Tribunal do Júri, já havia sido pré-julgado com base em campanhas de ódio lastreadas em grandes mentiras”, defende Mariana Nunes, a advogada do nefrologista.

O Doc Investigação ouviu também as duas filhas de Álvaro Ianhez e teve acesso, com exclusividade, a depoimentos dos outros médicos condenados pelo crime. Além disso, a série entrevista pessoas que conheceram Paulinho e acompanharam de perto o drama enfrentado pela família Pavesi. “Eles estão vivos, trabalhando. Viajam com as famílias, passam as férias, riem, se divertem e eu, não. E meu filho muito menos”, desabafa o pai do menino.

O Doc Investigação vai ao ar nesta segunda-feira (15), às 22h45, na RECORD. Todos os episódios da temporada já estão disponíveis para assinantes do PlayPlus.

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