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Operação encontra mansão de Peixão, 'tribunal do tráfico' e estrutura para atacar policiais

Os chefes do TCP são acusados de associação criminosa, tráfico de drogas e roubo; 9 pessoas foram presas na ação no Complexo de Israel

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A Polícia Civil fez uma operação para desarticular a facção que domina o Complexo de Israel, na zona norte do Rio, na manhã desta quinta-feira (10). Os chefes do TCP (Terceiro Comando Puro) são acusados de associação criminosa, tráfico de drogas e roubo. A investigação é liderada pela DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas).


No complexo, policiais encontraram academia de ginástica do tráfico, com equipamentos de alta qualidade. Em todos os aparelhos, a estrela de Davi era usada para marcar o território da quadrilha de Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe do tráfico de drogas do local.


A área de musculação fica em uma espécie de oásis de Peixão — uma mansão com lago artificial e churrasqueira. Do lado de fora do imóvel, havia a faixa de um projeto social.


Na Cidade Alta, a polícia encontrou uma espécie de “tribunal do tráfico”, onde rivais eram sentenciados à morte. O local é conhecido como “micro-ondas” e fica em um dos pontos mais altos da favela.


Já em Vigário Geral, seteiras — espécie de muros de concreto com brechas — davam vista privilegiada aos criminosos e eram usadas para atacar agentes de segurança.


A ação, que mobilizou diversas delegacias especializadas, além da Subsecretaria de Inteligência e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), tentava cumprir 15 mandados de prisão e oito de busca e apreensão. Ao todo, nove criminosos foram presos.


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