Boa parte dos celulares roubados na Grande SP são vendidos no centro da capital, afirma MP
Um dos investigados movimentou mais de R$ 1 milhão com as revendas
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Uma grande investigação coordenada pelo Ministério Público sobre as atividades criminosas no centro da cidade apontou as imediações da Santa Ifigênia - rua famosa na capital paulista pelo comércio de produtos eletrônicos - como principal área de revenda de telefones roubados. Nove lojas e quiosques tiveram as atividades suspensas, no início do mês. Só um dos investigados movimentou quase R$ 1,7 milhões em um período de 9 meses. Segundo o Ministério Público, o material apreendido nas lojas está sendo analisado para a abertura de uma ação penal. A área central é controlada pelo crime organizado e apresenta uma alta concentração de atividades ilegais. Um núcleo dedicado ao comércio clandestino de aparelhos e peças se estabeleceu nessa região. Uma investigação coordenada pelo Ministério Público indicou as imediações da Santa Efigênia como o principal ponto para revenda desses produtos. Nove lojas e quiosques tiveram suas atividades suspensas no início do mês devido a essa prática. Esses locais funcionam como entrepostos para recepção de celulares furtados; parte deles é vendida localmente enquanto outra parte é comercializada fora do Brasil. Um dos investigados movimentou cerca de R$ 1,7 milhão em nove meses. As empresas também disponibilizavam peças em plataformas online. O material apreendido está sendo analisado com vistas à abertura de uma ação penal contra os envolvidos no esquema criminoso relacionado à compra e venda desses produtos sem origem comprovada.
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