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Onda de atentados coloca Europa em permanente estado de alerta

Ataques como o de Nice, em julho, e o de Bruxelas voltaram a aterrorizar todo o continente

News|Do R7

França permanece em estado de emergência até janeiro de 2017
França permanece em estado de emergência até janeiro de 2017 França permanece em estado de emergência até janeiro de 2017

A onda de atentados que assolou a Europa nos últimos tempos fez o continente entrar em permanente estado de alerta, algo que não ocorria desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Organizados em sua maioria pelo Estado Islâmico, os ataques de 2016 mantiveram a França como um dos principais alvos, realçando a vulnerabilidade da Bélgica em lidar com a ameaça de guerra a partir de seu território.

França e Bélgica foram alvos de dois ataques altamente letais neste ano. Na Bélgica, dois atentados aterrorizaram Bruxelas em 22 de março, ocorridos no metrô (estação Maelbeek/Maalbeek) e no aeroporto de Zaventem, deixando 35 mortos, entre os quais os agressores suicidas.

Já a França foi palco do terror em 14 de julho, em Nice, durante a comemoração do Dia da Bastilha. O franco-tunisiano Mohamed Bouhlel, em nome do Estado Islâmico, assassinou pelo menos 84 pessoas ao entrar velozmente em uma avenida na costa da cidade, dirigindo um caminhão.

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Ações como estas têm deixado cada vez mais a Europa inteira (a Alemanha também foi alvo de ataques) em clima de guerra. O presidente francês, François Hollande, após as mortes em Nice, ressaltou que a guerra contra o terrorismo, a ser travada em todo o continente, "será longa".

— Estamos diante de uma ameaça global que precisa de respostas globais.

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O governo francês conseguiu até alterar a legislação relativa a estado de emergência, que foi declarado no país após os ataques terroristas de novembro de 2015. O prazo, previsto anteriormente para um máximo de três meses, está se estendendo para pelo menos até janeiro de 2017.

Este tipo de estado permite que revistas policiais e administrativas ocorram a qualquer hora, sem a necessidade de autorização judicial. Prisões domiciliares de suspeitos também ficam facilitadas. Sigilos telefônicos e análise de computadores e gravações de conversas também podem ocorrer com maior frequência. A iniciativa gerou críticas ao governo, com acusações de abuso de poder e supressão de direitos.

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A Bélgica, desde os ataques na França em 2015, entrou também em estado de emergência. Na época da Eurocopa, em junho na França, a polícia belga fez batidas em dezenas de moradias, prendendo 12 suspeitos em meio a ampla operação antiterrorismo, diante do que considerava a iminência de um novo atentado.

A questão turca

Também a Turquia, cujo território em parte está na Europa, tem sido um centro nevrálgico deste tipo de ação. Após tentativa de golpe em julho, e sob permanente ameaça de atentados, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan colocou o país sob estado de emergência por três meses, iniciando ampla perseguição a opositores.

A Turquia é uma fronteira entre a Europa e o Oriente Médio e lida com pressões internas - de radicais islâmicos e separatistas curdos - e externas, vindas das guerras na Siria e no Iraque. Por lá acabam transitando extremistas islâmicos que se deslocam para outros países com a missão de realizar atentados.

Em 12 de janeiro de 2016 na Praça Sultanahmet, centro de Istambul, uma explosão provocou a morte de 11 pessoas e deixou 15 feridos. A autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico. Na capital Ancara, em 17 de fevereiro, a explosão de um carro-bomba deixou 28 mortos.

O que sabemos (e queremos saber) sobre atentados na Bélgica?

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Os Estados Unidos não ficaram a salvo de situação similar. No que foi considerado o mais letal atentado nos Estados Unidos desde 11 de setembro de 2001, a boate Pulse, em Orlando, Flórida, foi palco de um massacre, ligado ao Estado Islâmico, que causou a morte de pelos menos 50 pessoas.

Entre outras ações, ocorreram também atentados em Jacarta (Indonésia), Ouagadougou (Burkina Faso), Sinai (Egito) e Charsadda (Paquistão).

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