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Mentira de nadadores americanos roubou a cena nas Olimpíadas do Rio

Ryan Lochte e outros atletas disseram ter sido assaltados, mas crime não aconteceu; relembre

Esportes|pwagner

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Os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram cenário de um episódio lamentável. Os nadadores Ryan Lochte, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, dos Estados Unidos, disseram ter sido assaltados em um táxi após serem abordados por homens que fingiam ser policiais armados, em uma falsa blitz
Dias mais tarde, no entanto, a verdade veio à tona. Os nadadores voltavam embriagados de uma festa na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul, quando pararam em um posto de gasolina e depredaram o local
Segundo o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, "de forma deliberada, um ou mais de um [atleta] promoveu vandalismo dentro do banheiro do posto, quebrando alguns acessórios, espelhos e saboneteira". A confusão chamou a atenção de funcionários do posto — imagens de câmeras de segurança e testemunhas corroboram a versão. Os atletas retornaram ao veículo e seguranças do estabelecimento pediram que o taxista aguardasse a chegada de uma viatura da Polícia Militar
Segundo a polícia, os nadadores não queriam esperar a chegada da polícia. Uma terceira pessoa, que seria um DJ — também ouvido pela polícia —, se ofereceu como intérprete. Ele então explicou aos atletas que, como haviam promovido os atos de vandalismo, os seguranças queriam que eles arcassem com o dano
Nesse meio tempo, contudo, os nadadores teriam sido obrigados a se sentarem no chão, quando tiveram uma arma apontada em sua direção. Veloso afirmou que um segurança do posto de gasolina apontou sua arma na direção de ao menos um dos atletas, que estava "transtornado"
Foi exigido que eles pagassem pelos danos, e os nadadores deram ao todo a quantia de R$ 164 (R$ 100 e US$ 20). O que complicou a situação dos atletas, contudo, foi que, após o ocorrido, Lochte e Feigen prestaram queixa de assalto à polícia civil, o que não aconteceu
Depois de a verdade ter sido revelada, Ryan Lochte, de 32 anos, foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por falsa comunicação de crime. O nadador voltou para os Estados Unidos em 15 de agosto, dia seguinte ao falso assalto, e chegou a pedir desculpas pela mentira
Os atletas assumiram que mentiram para salvar o relacionamento do Lotche com a modelo Kayla Rae Reid, e porque não poderiam ter se envolvido em farra com bebidas, pois não queriam se complicar com o COI (Comitê Olímpico Internacional)
A imprensa de todo o mundo, inclusive dos Estados Unidos, não perdoou a atitude dos atletas e deu grande destaque ao caso. O jornal norte-americano The New York Times publicou um texto no qual afirma que o nadador Ryan Lochte — segundo maior detentor norte-americano de medalhas olímpicas — estava "pronto para fazer qualquer coisa" para ganhar atenção nessa edição dos jogos
Para a colunista Sally Jenkins, do jornal Washington Post, Lochte representa "uma categoria especial de um detestável 'irmão' norte-americano". Ela diz ainda que, se estivesse trabalhando no posto de gasolina depredado pelos nadadores, "poderia ter apontado uma arma para eles também"
O tabloide norte-americano New York Post deu destaque para a história dos nadadores mentirosos na capa de sua edição online
O tabloide britânico Daily Mail destacou a "cara de vergonha" dos nadadores Gunnar Bentz e Jack Conger após a revelação do escândalo
Para o também britânico The Independent, o medalhista olímpico Ryan Lochte tratou os Jogos Olímpicos do Rio "como uma viagem de rapazes"
Os nadadores marcaram negativamente a disputa no Rio e, se o caso não tivesse sido esclarecido, poderia ter, de certa forma, comprometido a imagem dos Jogos

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Os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram cenário de um episódio lamentável. Os nadadores Ryan Lochte, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, dos Estados Unidos, disseram ter sido assaltados em um táxi após serem abordados por homens que fingiam ser policiais armados, em uma falsa blitz
Dias mais tarde, no entanto, a verdade veio à tona. Os nadadores voltavam embriagados de uma festa na região da Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul, quando pararam em um posto de gasolina e depredaram o local
Segundo o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, "de forma deliberada, um ou mais de um [atleta] promoveu vandalismo dentro do banheiro do posto, quebrando alguns acessórios, espelhos e saboneteira". A confusão chamou a atenção de funcionários do posto — imagens de câmeras de segurança e testemunhas corroboram a versão. Os atletas retornaram ao veículo e seguranças do estabelecimento pediram que o taxista aguardasse a chegada de uma viatura da Polícia Militar
Segundo a polícia, os nadadores não queriam esperar a chegada da polícia. Uma terceira pessoa, que seria um DJ — também ouvido pela polícia —, se ofereceu como intérprete. Ele então explicou aos atletas que, como haviam promovido os atos de vandalismo, os seguranças queriam que eles arcassem com o dano
Nesse meio tempo, contudo, os nadadores teriam sido obrigados a se sentarem no chão, quando tiveram uma arma apontada em sua direção. Veloso afirmou que um segurança do posto de gasolina apontou sua arma na direção de ao menos um dos atletas, que estava "transtornado"
Foi exigido que eles pagassem pelos danos, e os nadadores deram ao todo a quantia de R$ 164 (R$ 100 e US$ 20). O que complicou a situação dos atletas, contudo, foi que, após o ocorrido, Lochte e Feigen prestaram queixa de assalto à polícia civil, o que não aconteceu
Depois de a verdade ter sido revelada, Ryan Lochte, de 32 anos, foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por falsa comunicação de crime. O nadador voltou para os Estados Unidos em 15 de agosto, dia seguinte ao falso assalto, e chegou a pedir desculpas pela mentira
Os atletas assumiram que mentiram para salvar o relacionamento do Lotche com a modelo Kayla Rae Reid, e porque não poderiam ter se envolvido em farra com bebidas, pois não queriam se complicar com o COI (Comitê Olímpico Internacional)
A imprensa de todo o mundo, inclusive dos Estados Unidos, não perdoou a atitude dos atletas e deu grande destaque ao caso. O jornal norte-americano The New York Times publicou um texto no qual afirma que o nadador Ryan Lochte — segundo maior detentor norte-americano de medalhas olímpicas — estava "pronto para fazer qualquer coisa" para ganhar atenção nessa edição dos jogos
Para a colunista Sally Jenkins, do jornal Washington Post, Lochte representa "uma categoria especial de um detestável 'irmão' norte-americano". Ela diz ainda que, se estivesse trabalhando no posto de gasolina depredado pelos nadadores, "poderia ter apontado uma arma para eles também"
O tabloide norte-americano New York Post deu destaque para a história dos nadadores mentirosos na capa de sua edição online
O tabloide britânico Daily Mail destacou a "cara de vergonha" dos nadadores Gunnar Bentz e Jack Conger após a revelação do escândalo
Para o também britânico The Independent, o medalhista olímpico Ryan Lochte tratou os Jogos Olímpicos do Rio "como uma viagem de rapazes"
Os nadadores marcaram negativamente a disputa no Rio e, se o caso não tivesse sido esclarecido, poderia ter, de certa forma, comprometido a imagem dos Jogos

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram cenário de um episódio lamentável. Os nadadores Ryan Lochte, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, dos Estados Unidos, disseram ter sido assaltados em um táxi após serem abordados por homens que fingiam ser policiais armados, em uma falsa blitz

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